quarta-feira, 16 de maio de 2012

Disciplina: Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2 ARV UAB2

  


DESENHO GEOMÉTRICO - Pra Quê?




As formas geométricas aparecem em toda parte do mundo.
Independente de cultura, crença ou espaço geográfico.
Embora muitas vezes nem pareça, a exatidão e precisão exigidas na forma do desenho geométrico, representa soluções em todos os âmbitos da nossa vida.
O Desenho Geométrico apesar de ser estudado separadamente, alia-se às geometrias diversas, arquitetura, engenharias, design e arte.
A prática do desenho Geométrico baseada na lógica, significa um grande ganho em outras áreas do conhecimento, permitindo novas descobertas.
As grandes Tecnologias contemporâneas se firmam nesse tempo, também graças ao estudo de formas Geométricas.
Pois o nosso mundo é pensado nesse sentido.
Porém apesar do reconhecimento da importância da Geometria, ainda peca-se muito no que diz respeito ao seu estudo hoje, nas universidades, tornando -se um disciplina chata, e sem maiores atrativos, onde a maior preocupação da maioria dos professores se dá apenas no traço, na cópia e na organização dos trabalhos...
Com o advento da tecnologia digital, a geometria, o desenho técnico, e outras disciplinas afins, deveriam ganhar uma nova percepção, condizente com o momento no qual estamos vivendo.
O grande valor do desenho geométrico hoje, não está no traçado à lápis.
Pois, já existem programas direcionados para a execução de tal trabalho sem manchar o papel, e com tremenda perfeição.
E teremos enfim, o prazer de estudar desenho Geométrico com uma postura investigativa, analítica, crítica, onde o centro da preocupação estará apenas na INFORMAÇÃO, e não na REPRESENTAÇÃO.

Após ter escolhido relacionar arte e Matemática, escolhi como tema, “Desenho Geométrico”, em seguida, pesquisei um texto, de Rozane Suzart , DESENHO GEOMÉTRICO - Pra Quê?
 Onde está relacionado a desenho geométrico, que é o assunto que irei trabalhar. Este texto está ligado às disciplinas que escolhi, arte e matemática, pois a geometria faz parte da matemática, que deve ser resolvida através de soluções simples.
            Escolhi este tema, pois ele engloba a importância da relação das disciplinas que escolhi. Onde elas visam o desenvolvimento intelectual e criativo dos alunos além de compreender de forma clara e abrangente, contribuindo de forma construtiva com saberes artísticos e intelectuais aplicando saberes construtivos.
            O ato criativo exige conhecimento dedicação para podermos ter sucesso ao criarmos temos que ter estas qualidades e outras mais, pois se não tivermos conhecimento e não nos dedicarmos não teremos capacidade de desenvolver nosso ato criativo com sucesso e não iremos nos sentir capacitado para alcançarmos nossos objetivos. Como futura arte – educadora me sinto realizada pois, sei que futuramente estarei capacitada para exercer com êxito minha função de transmitir conhecimentos. Sabemos que o conhecimento é algo que se adquire praticando e se envolvendo integralmente nas atividades criativas que busca mostrar nossas capacidades de desenvolvimento. Que só é possível com a interatividade entre a arte e as outras áreas do conhecimento. 



Criatividade: lapidando o diamante que está em você.


Na sociedade do conhecimento, além de boa formação, experiência profissional, conhecimento aprofundado de pelo menos um idioma e habilidade de relacionamento, o indivíduo precisa adicionar à sua receita de sucesso um ingrediente de sabor muito especial: a criatividade.

Segundo Carl Rogers, a criatividade é uma expressão ou tendência inerente a todo ser humano para desenvolver suas potencialidades e buscar sua auto-realização.

Essa definição é um bom estímulo para que possamos, de uma vez por todas, desmistificar a crença de que apenas um seleto grupo de seres humanos privilegiados, dentre os quais encontram-se artistas, podem ser criativos.

Todo ser humano, potencialmente, pode ser criativo. Para que isso ocorra, entretanto, é preciso adotar o comportamento descrito por Hermann no seu conceito de criatividade. Para este autor, ser criativo é ter a habilidade de desafiar suposições, enxergar uma mesma situação de novas maneiras, fazer conexões, arriscar-se e “agarrar chances”.

Parece claro, desse modo, que a expressão do comportamento criativo depende, sobretudo, do indivíduo que, além de um bom quociente intelectual de inteligência (QI) precisa desenvolver o seu quociente emocional (QE), isto é, a habilidade de lidar com situações difíceis que ameacem o seu equilíbrio.

Como aborda Daniel Golemann, autor dos livros Inteligência Emocional e Inteligência Emocional do Trabalho, o Q.E., geralmente, é um dos grandes responsáveis pelo sucesso do indivíduo. Essa concepção também é defendida pelo Prof. Luiz Marins, ao afirmar que a inteligência, isto é o quociente intelectual do indivíduo, é apenas um farol que ilumina o caminho, mas é a vontade deste indivíduo que o faz caminhar. Essa vontade nada mais é do que a expressão de uma boa gestão emocional, apesar das frustrações e dos obstáculos presentes na caminhada.

Como se pode perceber, o maior dos gênios não irá muito longe na sua carreira, se for vencido pela indolência, pela ausência de disciplina ou até apresentar baixa resistência às decepções proporcionadas por outras pessoas.

Assim, não só por uma questão de competitividade no mercado, mas, principalmente, para ter uma existência mais agradável e, para proporcionar maior alegria àqueles que o(a) cercam, vale a pena desenvolver a sua criatividade.

Para começar, decida francamente se tem disposição para estimular a sua criatividade, apesar dos prováveis preconceitos e interferências dos pessimistas de plantão. A seguir, sugiro que reflita sobre a sua auto-estima ou seu auto-conceito. Esse ponto refere-se à imagem que você tem de si próprio, às crenças e atitudes internas que faz a seu respeito, fatores influenciáveis pela percepção que os outros têm de você.

Essas reflexões ilustram que é preciso prestar a atenção a duas ambiências que podem ser impulsoras ou restritivas à expressão da criatividade: a interna e externa ao indivíduo.

Dessa maneira, para a expressão da criatividade, as autoras Virgolin, Fleith e Pereira sinalizam algumas condições internas que precisam ocorrer no indivíduo, dentre as quais, abertura à experiência, ausência de rigidez, maior flexibilidade para lidar com idéias e, talvez o aspecto mais relevante: o indivíduo precisa ter a satisfação íntima com a criação, independente do mundo externo.

No que se refere às condições externas impulsoras da criatividade, tem-se relações humanas positivas favoráveis à valorização do “eu” do indivíduo, e ambiente desprovido de ameaça à concepção que o ser humano faz de si mesmo.

Assim, um auto-conceito positivo, temperado com bom humor e disciplina, associado a um ambiente estimulante e a relações humanas saudáveis são, portanto, pilares fundamentais para a expressão da criatividade.

Nada do que foi dito, entretanto, muda o agente principal para a expressão da criatividade: você. Então, se não está satisfeito(a) com o seu nível de criatividade, mexa-se! Sabemos que é bobagem esperar resultados diferentes, se velhos comportamentos forem mantidos. Só você, portanto, pode resgatar de dentro de si um ser humano muito mais criativo e, conseqüentemente, mais feliz.









Roteiro do Projeto




Expressando a Criatividade, de Priscila Silva Sousa Moreira.

Diante da necessidade de motivação do desenvolvimento da criatividade que possui os alunos da EJA do segundo segmento (do 6º ao 9º do Ensino Fundamental 2) – primeiro módulo, da Escola de Ensino Fundamental Guttemberg Modesto da Costa, resolvi elaborar este projeto com o objetivo de motivar os alunos a despertar o senso critico e criativo com espontaneidade. Para isso a interdisciplinaridade será instrumento fomentador dessa nova postura. Dessa forma acredito que os alunos ficarão motivados a continuarem desenvolvendo suas habilidades.

O Projeto Interdisciplinar de Arte e Matemática propõe um trabalho de aspecto teórico-prático. Nele, relacionarei a técnica de escultura e desenho em formato geométrico, por meio do método criativo. O projeto terá como tema “Esculturas Geométricas”. Onde irei produzir desenhos e esculturas em formato geométrico, tais como: circulo, triangulo, quadrado retângulo, etc. Com isso estarei explorando as formas geométricas como elementos da geometria na atividade que irei realizar.

O motivo que me levou a abordar sobre esculturas e desenhos geométricos, relacionando arte e matemática é pelo fato dessas disciplinas instigarem com o senso critico e criativo do aluno fazendo com que o mesmo se sensibilize e tome gosto por uma aprendizagem construtiva.



5.Objetivos

  • Despertar a criatividade dos alunos, proporcionando um olhar mais atento e crítico.

·         Produzir Esculturas a sabão a partir de análise teórica-prática sobre o tema abordado neste projeto;

·         Desenhos em formato geométricos com papel colorido;

·         Promover a interação dos alunos com os elementos presente nas obras;

·         Mostrar os diferentes materiais possíveis para se criar uma escultura.

  • Compreender e utilizar a arte como linguagem, como produção e expressão;
  • Despertar no público um novo entendimento sobre a valorização dos elementos artísticos;
  • Criar obras que transmitam a criatividade.

·         Mostrar através deste trabalho a importância da interdisciplinaridade, incentivando a valorização de todas as disciplinas.

6. Metodologia

 Na realização deste projeto seguirei os seguintes passos:

  • Na primeira aula será debatido sobre as linguagens artísticas;
  • Aplicação de texto aos alunos sobre as técnicas que serão trabalhadas;
  • Introdução sucinta sobre autores que trabalham com as técnicas que serão desenvolvidas pelos alunos;
  • Apresentar aos alunos os materiais que serão utilizados por eles na realização de suas obras, tais como: Sabão, arame, papel colorido, tesoura, lápis, régua, colher ou outros objetos que possam ser utilizados para extrair o sabão e dar forma às obras;
  • Formação de equipe para criação das obras, onde cada um ficará responsável por uma etapa;
  • Início da criação das obras em formato geométrico;
  • Na segunda aula os alunos irão finalizar suas obras;
  • Organização da exposição;
  • Abertura da exposição no pátio da escola para que cada equipe apresente suas produções para os alunos das outras turmas da referida escola;
  • Registro imagético da exposição.

·         O projeto será desenvolvido em duas aulas com carga horária de 3 horas cada aula totalizando seis horas;

·         Serão realizados desenhos e esculturas em formatos geométricos, tais como: circulo, triangulo, quadrado retângulo, etc.

7. Público alvo:

·         Aos alunos da EJA do segundo segmento (do 6º ao 9º do Ensino Fundamental 2) – primeiro módulo, da Escola de Ensino Fundamental Guttemberg Modesto da Costa. Os mesmo necessitam de suporte que motivem-os a desenvolverem o senso critico e criativo.

8. Fundamentação Teórica

Baseada nas obras de Auguste Rodin, os alunos irão expressar sua criatividade, pois Auguste Rodin criava suas obras em mármore, com estilo próprio e inovador que nos convida a conhecer as obras nos estimular a expor nossa criatividade e sensibilidade. As obras de Alexandre Calder, são obras cinéticas baseadas em movimentos que nos levam a refletir sobre a arte contemporânea.

Nesse projeto, por meio das técnicas de escultura e desenho. Os alunos irão criar suas próprias obras contextualizando o tema trabalhado, onde eles irão criar suas obras com sabão de coco, arame e desenhos, o sabão de coco é um material simples que permite esculpir. Sua cor, semelhante à do mármore.

O arame também é outro elemento muito bom de trabalhar acredito que esses materiais podem ser uma boa alternativa na produção de esculturas com os alunos, pois acredito que os mesmos irão incentivar os alunos a expressarem suas criatividades.  .
O ato de esculpir pode ser comparado a uma subtração: o aluno tem de retirar material para conseguir dar a forma, usando noções de proporção para não perder a proposta inicial.

O desenho estimula a criatividade e sensibilidade dos alunos.



9. Referências Bibliográficas:



http://www.brasilescola.com/artes/desenho.htm - acesso em 21/04/2012


cda-mathema.blogspot.com.br/2008/06/os-vrtices-so-os-pontinhos-que-ficam.html - acesso em 21/04/2012


Teberosky, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Editora Voz, 2001.

Coll, Cesar e Teberosky, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Editora Voz, 2001.

CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

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